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Divertida, alegre, mãezona, parceira e determinada: esses foram os adjetivos usados pela assessora Letícia Lemos, de 39 anos, para descrever a amiga, a investigadora da Polícia Civil Milene Bagalho Estevam, que foi morta a tiros enquanto estava em serviço, na região dos Jardins, zona oeste de São Paulo, no último sábado (16)
Reprodução/Redes sociais
Milene, de 39 anos, investigava um roubo ocorrido na região no dia anterior, quando decidiu ir até uma casa para pedir as imagens de câmera de segurança. Ela e o seu colega foram recebidos a tiros pelo dono da mansão, o empresário Rogério Saladino dos Santos, de 56 anos. Morto durante a troca de tiros, o homem teria achado que Milene era assaltante (assista ao vídeo do tiroteio)
Reprodução/Redes sociais
Letícia conta que a última conversa que teve com a amiga foi na semana passada, quando a policial enviou uma foto delas em um aniversário quando eram adolescentes. "Ela disse que eu sempre tive mais bochecha do que ela. Fiquei impactada como ela quis desenterrar uma foto do nada, de um momento tão especial nosso, e dias depois se foi dessa maneira", contou a assessora ao R7
Arquivo pessoal
A diferença de idade entre Milene e Letícia é de apenas um mês. As mães das duas eram amigas, e essa amizade passou para a próxima geração. Agora, mais velhas e com a correria do dia a dia, elas se comunicavam mais pelas redes sociais, porém Letícia disse que tinham deixado agendada uma confraternização para quinta-feira (21) em um restaurante japonês. O que não vai mais ocorrer devido à morte repentina da policial
Arquivo pessoal
"Quando a Milene colocava algo na cabeça, ninguém tirava. Estudou como uma louca para chegar aonde chegou, várias vezes abdicava de sair com a gente para estudar. A determinação dela não era só para o trabalho, mas na vida. Era extremamente prestativa, estava sempre ali quando eu precisava", relatou Letícia, emocionada
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