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O TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) analisa a possibilidade de a madrasta da menina Isabella Nardoni, Anna Carolina Jatobá, cumprir pena em regime aberto. Condenada a 26 anos e oito meses de prisão pelo assassinato da enteada, ocorrido em 2008, ela realizou exames criminológicos e teste psicológico para pedir progressão da pena. Em 2020, Jatobá (à esqueda na imagem) regrediu para o regime fechado após ter sido flagrada falando com os filhos em uma chamada de vídeo dentro da penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Hoje, ela tem permissão para trabalhar fora e retornar ao presídio. Veja abaixo também a situação de outros condenados ou acusados por crimes famosos, como Lindemberg Alves, Paulo Cupertino e Suzane von Richthofen
Montagem/R7
Alexandre Nardoni, pai de Isabella, foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por ter arremessado a filha de 5 anos pela janela do apartamento no 6º andar do prédio onde morava, na zona norte da capital paulista. Ele cumpre pena em regime semiaberto e tem direito a cinco saídas temporárias por ano. Até hoje, Alexandre e Anna Carolina negam veementemente que tenham culpa na morte de Isabella
Werther Santana/07.05.2008/Estadão Conteúdo
Paulo Cupertino Matias, acusado de ter matado o ator Rafael Miguel e os pais dele em junho de 2019, fugiu por quase três anos e foi preso em maio de 2022. A família foi alvo de 13 tiros disparados por Cupertino, que não aceitava o relacionamento do jovem com sua filha, Isabela Tibcherani. O julgamento está previsto para acontecer neste ano, e, caso seja condenado, Cupertino deverá cumprir pena máxima de até 30 anos e terá direito às "saidinhas" temporárias da prisão se progredir para o regime semiaberto
Reprodução/Record TV e Instagram
O vereador Jairo Souza Santos Júnior e sua namorada, Monique Medeiros, foram presos preventivamente em 2021 sob acusação de terem matado Henry Borel, de 4 anos, filho da mulher. A prisão de Monique foi revogada, e hoje ela responde em liberdade. A defesa de Jairinho já solicitou várias vezes a revogação da custódia, mas todos os pedidos foram negados. Ainda não há data marcada para o júri popular
Reprodução/Record TV
No dia 12 de maio deste ano, uma determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça) permitiu que Gil Grego Rugai, condenado por ter matado o pai e a madrasta, em 2004, saísse do presídio para cursar arquitetura em uma unidade de ensino superior de Taubaté, no interior de São Paulo. Ele cumpre pena de 33 anos e nove meses de prisão e está em regime semiaberto desde 2021
André Lessa/Estadão Conteúdo - Arquivo
Em 19 de maio de 2012, Elize Matsunaga matou e esquartejou o marido, Marcos Matsunaga, herdeiro da empresa de alimentos Yoki. Após anos passando por diversos processos, ela recebeu, em 2016, a condenação de 19 anos, 11 meses e 1 dia de reclusão. Elize está em liberdade condicional desde maio de 2022. Nesse período, já foi acusada de falsificar documento, apareceu em imagens do próprio celular tomando cerveja na praia, o que descumpre regras judiciais, e tentou se firmar como motorista de aplicativo, mas acabou desistindo devido à proporção que o assunto tomou na imprensa
Divulgação Record TV
Em 2008, Lindemberg Alves invadiu o prédio em que a namorada, Eloá Pimentel, morava e a manteve em cárcere privado por cinco dias até matá-la. Inicialmente, ele foi condenado a 98 anos e 10 meses de reclusão, mas teve a pena reduzida para 39 anos e três meses. Em 2021, o detento chegou a obter progressão para o regime semiaberto, mas o benefício foi revogado quatro meses depois, após um teste de personalidade mostrar que Lindemberg apresenta comportamento egocêntrico, impulsivo, imaturo e com a presença de fantasias. No fim de 2022, conseguiu progredir novamente para o semiaberto
Reprodução
Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, é acusado de ter torturado e matado o casal Liana Friedenbach, de 16 anos, e Felipe Caffé, de 19, em Embu-Guaçu, em 2003, quando ainda tinha 16 anos. Inicialmente, o agressor ficou internado na Fundação Casa para cumprir medidas socioeducativas. Posteriormente, foi internado na Fundação Experimental de Saúde, onde permanece até hoje, por ter sido diagnosticado com doenças psiquiátricas
Montagem/R7
Suzane von Richthofen, presa desde 2002 por ter matado os pais, deixou a penitenciária feminina de Tremembé em janeiro deste ano, após a Justiça conceder progressão de pena para o regime aberto. Suzane foi condenada inicialmente a 39 anos de prisão, mas conseguiu diminuir seu tempo para 34 anos e 4 meses, com término previsto em 25 de fevereiro de 2038. Ela estava no regime semiaberto desde outubro de 2015, quando passou a ter direito às saídas temporárias. Ela já havia sido autorizada também pela Justiça a cursar biomedicina em uma universidade em Taubaté. Atualmente, Suzane tem um ateliê online onde vende sandálias customizadas
MARCELO GONCALVES/SIGMAPRESS/ESTADÃO. 11.10.2017
Daniel Cravinhos, ex-namorado de Suzane, foi condenado a 38 anos, 11 meses e 17 dias de reclusão pelo assassinato de Manfred e Marísia von Richthofen, em 2002. O irmão dele, Cristian Cravinhos, também envolvido no crime, foi condenado a 38 anos e 6 meses de prisão. Daniel conseguiu progressão da pena para o regime aberto em 2018 e atualmente trabalha personalizando motos. Cristian chegou a progredir para o regime aberto em 2017, mas regrediu no ano seguinte, após ter agredido uma mulher e tentado subornar policiais militares
Agliberto Lima/08.11.2002/Estadão Conteúdo
O baiano Mateus da Costa Meira entrou com uma submetralhadora em uma sala de cinema no Morumbi Shopping, em São Paulo, em 1999. Ele matou três pessoas, feriu outras quatro e aterrorizou dezenas de espectadores. Inicialmente, Mateus foi condenado a 120 anos de prisão, mas a pena foi reduzida para 48 anos. Em 2011, após ele ter tentado matar outro presidiário, exames constataram que Mateus sofria de doenças mentais. Sendo assim, ele foi encaminhado para o Hospital de Custódia e Tratamento de Salvador, onde permanece até hoje
CAIO GUATELLI - 4.11.1999
Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz foram presos preventivamente em 2014 sob acusação de terem envolvimento na morte de Bernardo, de 11 anos, filho de Boldrini, em 2014, na cidade de Três Passos, no Rio Grande do Sul. Neste ano, Leandro foi condenado a 31 anos e oito meses de prisão em regime fechado
Montagem R7
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