SP detecta o segundo caso de varíola do macaco







A Secretaria de Estado da Saúde informa que foi identificado o segundo caso de Monkeypox no Brasil. Trata-se de um homem de 29 anos que está isolado em sua residência em Vinhedo, interior de São Paulo. A Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com o Estado, monitora o caso e seus respectivos contatos.


O caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele ainda na Europa. O resultado positivo só foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, ocorrido no dia 8 de junho.


O primeiro caso da doença no país foi confirmado nesta quinta-feira (9). É um morador da Capital, de 41 anos, que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas com boa evolução do quadro clínico.


O Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) estadual e a prefeitura de São Paulo também investigam desde a semana passada um outro paciente, uma mulher de 26 anos, também moradora da Capital.

 

Sobre Monkeypox (varíola do macaco)


A Monkeypox é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Este contato pode ser exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões.


Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De 1 a 3 dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

 

Prevenção:

- Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;

- Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente.

- Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.