Justiça condena a 17 anos de prisão homem que matou e arrancou pênis de jovem em São Carlos-SP

 



Crime aconteceu em abril de 2021.

A Justiça de São Carlos-SP condenou a 17 anos de prisão em regime fechado Jhonatan Henrique Gomes, de 28 anos. No dia 28 de abril de 2021, ele matou a facadas o jovem Thales Santana dos Santos, de 25 anos. O crime aconteceu em uma mata, no Jardim Zavaglia. As informações são do São Carlos Agora.

Jhonatan chegando na DIG no dia em que foi preso | Foto: Reprodução/ Arquivo SCA

A decisão foi proferida pelo Dr. Juiz de Direito, Antônio Benedito Morello, no Foro Criminal de São Carlos, onde ocorreu o julgamento nesta quarta-feira (6/4). O juiz acatou os argumentos do promotor, Marcelo Mizuno, e condenou o réu ao crime de homicídio qualificado por motivo cruel, o que dificultou a defesa da vítima.

A defesa do réu ficou por conta dos defensores públicos Joemar Rodrigo Freitas, Milena Palmieri Pereira e Edivan Pereira Junior. O julgamento terminou por volta das 19h30. O réu foi então levado para um presídio local, onde será sentenciado.

Relembre o crime

O assassinato de Thales Santana dos Santos, de 25 anos, foi esclarecido pela equipe da DIG.

A elucidação do crime começou com a prisão de um jovem de 17 anos pela Polícia Militar. Ele presenciou o crime, mas negou qualquer envolvimento no assassinato.

Segundo depoimentos do adolescente, ele, Thales e Jhonatan Henrique Gomes, conhecido como 'Loucão' usaram entorpecentes, na mata, quando já sob o efeito da droga, começaram a conversar sobre a preferência sexual um do outro. Thales teria insinuado que Jhonatan era homossexual e vice-versa, iniciando uma discussão.

Segundo a testemunha, Thales então tirou o pênis da roupa e o sacudiu na frente do rosto de Jhonatan que estava sentado, iniciando uma briga.

Durante a troca de socos, Jonathan teria sacado uma faca e atingido Thales no pescoço. Ao perceber que a vítima estava morta, Jonathan teria cortado o pênis, jogando o membro para o lado do corpo. Então Jonathan teria arrastado o corpo para a mata.

O menino que presenciou o crime afirma que foi ameaçado por Jonathan e se ele abrisse a boca, teria o mesmo destino de Tales. Ele também contou que, após sair da floresta, Jonathan foi a um bar, onde lavou as mãos manchadas de sangue.

Jonathan também afirmou que após o crime, comentou com algumas pessoas que havia cometido o assassinato e temendo ser julgado pelo "Tribunal Criminal", decidiu se esconder na região de Ibaté, até ser convencido por familiares render-se.