O Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) de Campinas confirmou nesta quarta-feira (3) que encerrou uma investigação e concluiu que a adolescente Ana Clara Macedo Santos, de 13 anos, morreu em decorrência de uma síndrome após infecção por Covid-19.
Trata-se da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica que se caracteriza por inflamações da parede dos vasos sanguíneos de órgãos como rins, articulações, sistema nervoso central e vias respiratórias.
A jovem estudava na Escola Estadual Escritora Rachel de Queiroz, no Jardim Yeda, em Campinas, e morreu no dia 25 de fevereiro. No dia seguinte, o caso passou a ser investigado pelo Devisa. A morte da jovem ganhou repercussão após publicação de um post no Facebook feito por uma professora da escola.
A mensagem afirmava que a menina havia morrido de Covid-19 após o retorno das aulas na rede estadual, criticada pela professora por conta do aumento de casos.
Na semana passada a diretora do Devisa, Andrea Von Zuben, informou, durante uma live do prefeito Dário Saadi nas redes sociais, que dois testes do tipo PCR feito por Ana Clara tiveram resultado negativo, mas que continuaria a investigação para confirmar a causa do óbito.
Andrea Von Zuben descartou uma transmissão em sala de aula e investigava a possibilidade de uma contaminação residencial. “Ela foi um dia na escola. Não estamos atribuindo à escola. Tudo parece ser um tipo de contaminação residencial”, disse.
Fonte> o liberal