Conheça a emocionante e inspiradora história de um pai que é exemplo de amor e superação
Ser pai é sempre uma experiência mágica, repleta de bondade e da graça da natureza. É como se o coração batesse mais forte do que nunca; é como se a felicidade se tornasse mais viva e em festa no pensamento. Ser pai pela primeira vez é descobrir uma chama que antes não existia no dia a dia. E é encontrar em todas as coisas algo de maravilhoso. É com essa reflexão que iniciamos a nossa a caminhada pela história de Acacio Muller, jaraguaense, que mora há mais de dez anos em Joinville e é formado em Engenharia de Produção.
Quando o seu tão esperado filho Rafael Vieira Mueller, ou como gosta de ser chamado, ‘Rafinha’, nasceu, Acacio sabia que iria ter uma experiência incrível, e que amaria o seu pequeno como nada nesse mundo… Mas nunca imaginou que a sua conexão com ele seria tão forte e imensurável. “Hoje, aos seis anos, ele é um menino cheio de atividades, que gosta de estar sempre na ativa. Ele estuda, faz atividades e terapias que estimulam o seu movimento todos os dias. O foco é vê-lo sempre saudável e muito feliz”, conta.
Acacio e Rafinha fazem parte do projeto ‘Pernas Solidárias’, um projeto voluntário, sem fins lucrativos, e que visa promover a inclusão de crianças, adolescentes e adultos com alguma deficiência física no apaixonante esporte da corrida. Para saber mais sobre a causa, é possível acessar o site através do link: http://pernassolidarias.org
Confira o bate-papo que a Revista Nossa fez com Acacio Mueller, um ‘superpai’ que merece reconhecimento:
Revista Nossa: Quais cidades vocês frequentam com o projeto?
Acacio Mueller: Já participamos de corridas em Curitiba, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Pomerode e outras cidades próximas de Joinville. No primeiro ano, o Rafinha ganhou 20 medalhas. Neste segundo ano a meta para ele são 25 medalhas, mas ao que tudo indica vai passar. No último domingo, dia 4 de agosto de 2019 eu e o Rafinha fizemos a corrida ‘Desafio da Serra Dona Francisca’, foram 11 km de subida da Serra, 770 metros de altitude com um friozinho de 4°. Ele adorou! (risos).
Revista Nossa: Quais são as maiores dificuldades na vida de seu filho atualmente? Como as pessoas podem estar ajudando?
Acacio Mueller: O Rafinha está crescendo rápido, ficando pesado, então se deslocar com ele começa a ficar um pouco mais difícil, principalmente para mãe e avó que não tem tanta força. E outra dificuldade é a questão financeira, ele faz algumas terapias particulares, como equoterapia e fisioterapia, são gastos fixos consideráveis, mas que não abrimos mão para o bem estar e desenvolvimento dele.
Revista Nossa: Comente sobre a síndrome que afeta o seu filho
Acacio Mueller: O Rafael tem uma síndrome que se chama ‘Artrogripose Múltipla Congênita’, que é caracterizada pela contratura das articulações, rigidez dos tecidos moles. Por isso é muito importante ele estar sempre em movimento, exercitando o corpo para melhorar sua mobilidade.
Acacio Mueller: O Rafael tem uma síndrome que se chama ‘Artrogripose Múltipla Congênita’, que é caracterizada pela contratura das articulações, rigidez dos tecidos moles. Por isso é muito importante ele estar sempre em movimento, exercitando o corpo para melhorar sua mobilidade.
Revista Nossa: Você é bastante conhecido por fazer parte do projeto Pernas Solidárias. Quando começou essa paixão por corrida e por que decidiu que seu filho faria parte do grupo?
Acacio Mueller: Eu sempre gostei de esporte, atividade física, corrida. Praticava mas não com muita frequência. Em fevereiro de 2018, me veio “uma luz”, uma mensagem na cabeça: “Porque você não começa a correr, participar de algumas provas de corrida de rua para ganhar algumas medalhas e troféus, para incentivar o Rafinha ao esporte?”. Até então eu nem conhecia o projeto Pernas Solidárias, nunca havia ouvido falar. Em março de 2018, na minha terceira corrida de rua, vi uma das integrantes do grupo, a Lúcia Helena correndo com seu filho Matheus pelo projeto Pernas Solidárias. Naquele momento imaginei o Rafinha participando comigo das corridas.Três semanas depois de fazer meu primeiro contato com o projeto já estava correndo com o Rafinha na ‘Corrida do Bem’ de 2018, no Parque Perini em Joinville.
Acacio Mueller: Eu sempre gostei de esporte, atividade física, corrida. Praticava mas não com muita frequência. Em fevereiro de 2018, me veio “uma luz”, uma mensagem na cabeça: “Porque você não começa a correr, participar de algumas provas de corrida de rua para ganhar algumas medalhas e troféus, para incentivar o Rafinha ao esporte?”. Até então eu nem conhecia o projeto Pernas Solidárias, nunca havia ouvido falar. Em março de 2018, na minha terceira corrida de rua, vi uma das integrantes do grupo, a Lúcia Helena correndo com seu filho Matheus pelo projeto Pernas Solidárias. Naquele momento imaginei o Rafinha participando comigo das corridas.Três semanas depois de fazer meu primeiro contato com o projeto já estava correndo com o Rafinha na ‘Corrida do Bem’ de 2018, no Parque Perini em Joinville.
Acacio Mueller: Já participamos de corridas em Curitiba, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Pomerode e outras cidades próximas de Joinville. No primeiro ano, o Rafinha ganhou 20 medalhas. Neste segundo ano a meta para ele são 25 medalhas, mas ao que tudo indica vai passar. No último domingo, dia 4 de agosto de 2019 eu e o Rafinha fizemos a corrida ‘Desafio da Serra Dona Francisca’, foram 11 km de subida da Serra, 770 metros de altitude com um friozinho de 4°. Ele adorou! (risos).
Revista Nossa: Você deixa essa condição rara definir sua vida e a do seu filho ou busca estar sempre superando os limites?
Acacio Mueller: Estamos sempre procurando a superação, não existem limitações para o Rafinha e para mim. Eu tenho muito orgulho desse carinha, ele me ensina muito a cada dia. O Rafinha ama correr, participar dessas provas de corrida de rua, se dependesse dele, era corrida todo dia. Esse ano ele começou também na natação, como paratleta, através do professor de natação Vanderlei Quintino. Está fazendo muito bem para ele. Quem sabe não teremos um futuro paratleta na natação! O Rafinha ama praticar esporte, ele só fica na dúvida do que gosta mais, se é correr ou nadar. (risos).
Acacio Mueller: Estamos sempre procurando a superação, não existem limitações para o Rafinha e para mim. Eu tenho muito orgulho desse carinha, ele me ensina muito a cada dia. O Rafinha ama correr, participar dessas provas de corrida de rua, se dependesse dele, era corrida todo dia. Esse ano ele começou também na natação, como paratleta, através do professor de natação Vanderlei Quintino. Está fazendo muito bem para ele. Quem sabe não teremos um futuro paratleta na natação! O Rafinha ama praticar esporte, ele só fica na dúvida do que gosta mais, se é correr ou nadar. (risos).
Acacio Mueller: O Rafinha está crescendo rápido, ficando pesado, então se deslocar com ele começa a ficar um pouco mais difícil, principalmente para mãe e avó que não tem tanta força. E outra dificuldade é a questão financeira, ele faz algumas terapias particulares, como equoterapia e fisioterapia, são gastos fixos consideráveis, mas que não abrimos mão para o bem estar e desenvolvimento dele.
Revista Nossa: Qual o seu sentimento sobre a paternidade?
Acacio Mueller: Ser pai é algo mágico, um amor de pai para filho é incondicional. É um sentimento muito puro, verdadeiro, na verdade é difícil até explicar, simplesmente se sente. Dou minha vida por esse carinha.
Acacio Mueller: Ser pai é algo mágico, um amor de pai para filho é incondicional. É um sentimento muito puro, verdadeiro, na verdade é difícil até explicar, simplesmente se sente. Dou minha vida por esse carinha.
Revista Nossa: O que mudou em você depois de se tornar pai?
Acacio Mueller: O que mudou foram as prioridades. Você faz tudo procurando incluir seu filho, querendo que ele esteja bem. O grau de maturidade também muda, é automático. Em paralelo, a felicidade cresce na mesma proporção por cada momento, descobertas que vivemos e aprendemos juntos. Eu aprendo com ele e ele aprende comigo.
Acacio Mueller: O que mudou foram as prioridades. Você faz tudo procurando incluir seu filho, querendo que ele esteja bem. O grau de maturidade também muda, é automático. Em paralelo, a felicidade cresce na mesma proporção por cada momento, descobertas que vivemos e aprendemos juntos. Eu aprendo com ele e ele aprende comigo.
Revista Nossa: O que diria para os homens que vão ser pais futuramente? Algum ensinamento?
Acacio Mueller: O amor que você sente vindo do seu filho, é um sentimento muito puro, verdadeiro, te faz tão bem, recarrega as baterias para o dia a dia. Você acordar de manhã com um beijo e um “te amo papai" é incrível. Acredito que este seja o verdadeiro significado da vida. Às vezes, estamos tão preocupados com metas profissionais, pessoais... E não damos a devida abertura para nossos filhos realmente tocarem em nosso coração. A partir do momento que você se torna pai, você se transforma. Você vai perceber o que realmente é amor, vai se tornar a pessoa mais feliz e realizada do mundo.
Fonte:revistanossa
Acacio Mueller: O amor que você sente vindo do seu filho, é um sentimento muito puro, verdadeiro, te faz tão bem, recarrega as baterias para o dia a dia. Você acordar de manhã com um beijo e um “te amo papai" é incrível. Acredito que este seja o verdadeiro significado da vida. Às vezes, estamos tão preocupados com metas profissionais, pessoais... E não damos a devida abertura para nossos filhos realmente tocarem em nosso coração. A partir do momento que você se torna pai, você se transforma. Você vai perceber o que realmente é amor, vai se tornar a pessoa mais feliz e realizada do mundo.
Fonte:revistanossa