- O pré-candidato à Presidência, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), participa da 26° Marcha para Jesus em São Paulo
O pré-candidato à Presidência da República do PSL, o deputado federal pelo Rio de Janeiro Jair Bolsonaro, negou nesta quinta-feira (31) defender uma intervenção militar. "Eu nunca defendi intervenção militar nenhuma, nunca disse isso. Se um dia se um militar chegar ao poder, será através do voto. É essa minha posição", afirmou à imprensa na Marcha para Jesus em São Paulo.
A afirmação foi em resposta a um jornalista que perguntou o que ele achava das pessoas que pediam intervenção militar em meio à greve dos caminhoneiros que parou o Brasil nesta semana e na passada.
Recebido no palco da Marcha pelo apóstolo Estevam Hernandes, líder da igreja Renascer, o pré-candidato não falou de política, greve ou eleições para o público de fiéis. "Hoje eu estou aqui mais para ouvir do que falar", disse ao lado senador evangélico Magno Malta (PR-ES).
"O Brasil acima de tudo, e Deus acima de todos", afirmou ao encerrar sua fala, depois de pedir bênçãos de Deus a todo mundo que o ouvia.
Bolsonaro foi muito aplaudido, mas também ouviu vaias vindas da multidão. Após a rápida fala, ele acompanhou algumas músicas dos shows que iriam ocorrer até às 22h na Praça Heróis da FEB, na zona norte da capital paulista.
Aos jornalistas que o aguardavam no palco, ele reafirmou que trabalha para trazer o senador Magno Malta como vice em sua chapa. "Ele é o vice dos meus sonhos, já o convidei várias vezes, mas quem tem que decidir é ele", afirmou. Ao lado, o senador não negou categoricamente a possibilidade, mas disse que é candidato ao Senado e não pensava integrar a chapa neste momento.
"Eu sou muito próximo à bancada evangélica na Câmara, confesso que isso pesa sim", disse o deputado ao afirmar que o fato de Malta ser evangélico pesava para ser um bom nome para a chapa presidencial.
Dos presidenciáveis, só Rocha e Bolsonaro foram à Marcha
Além de Bolsonaro, o único presidenciável que compareceu na Marcha para Jesus deste ano foi Flávio Rocha, do PRB. Eles não se encontraram.
Mesmo com Geraldo Alckmin (PSDB) como pré-candidato ao Planalto pelo seu partido, Doria anunciou na quarta (30) que subiria no palanque de Flávio Rocha em nome de uma união do centro nas eleições presidenciais. O objetivo, disse Doria, é evitar uma vitória de Bolsonaro ou de Ciro Gomes (PDT) na disputa.
Márcio França evita criticar grevistas
"Que ele seja eleito nosso governador", clamou o apóstolo Augusto, uma das lideranças religiosas que estava no palco com o governador e puxava a reza.
Enquanto isso, França ficou ajoelhado no palco com as mãos para o alto e recebeu a benção de diversos pastores. Ao final da oração, o público aplaudiu muito.
Na chegada, França disse que havia no estado de SP dois pontos de contração de grevistas nas rodovias, e que até o início da noite também já seriam dispersados. Ele evitou criticar os grevistas.
Locomoção em São Paulo
Para quem for ao evento, a CET informou que os desembarques de fretados deverão ser realizado nas ruas 25 de Janeiro, Mauá e Florêncio de Abreu. O estacionamento para os ônibus fretados estará disponível no terreno da Aeronáutica, na avenida Olavo Fontoura.
A prefeitura informou que o reabastecimento de combustível das operadoras do sistema municipal de transporte segue sendo normalizado. "A Prefeitura adquiriu combustível que garante a circulação da frota até a próxima segunda-feira (4). O governo municipal trabalha para adquirir mais diesel de forma a garantir a operação do transporte municipal até a situação do abastecimento de combustível se normalizar", informou, em nota.
Fonte:>jornalfloripa