Por que mascar chiclete durante o exercício ajuda a perder calorias



Mascar chiclete aumenta o ritmo cardíaco durante a caminhada, assim como melhora o gasto de energia, o que pode ajudar na perda de calorias, segundo especialistas japoneses. Os dados foram apresentados durante o Congresso Europeu sobre Obesidade (ECO 2018), que aconteceu na semana passada em Viena, na Áustria.

Frequência cardíaca aumentada

De acordo com o Daily News Today, os pesquisadores da Escola de Ciências Esportivas da Universidade de Waseda, no Japão, realizaram dois testes com 46 participantes, entre homens e mulheres, com idade entre 21 e 69 anos para compreender os efeitos da goma de mascar nas funções fisiológicas.
Ao calcular a frequência cardíaca – em repouso e durante a caminhada – os cientistas descobriram que as caminhadas feitas com chiclete aumentaram o ritmo cardíaco dos participantes. “A goma de mascar durante a caminhada afeta várias funções físicas e fisiológicas em homens e mulheres de todas as idades”, disseram os autores no relatório.

Efeitos nos homens

A equipe de pesquisa ainda buscou entender os efeitos de acordo com o sexo e grupo etário para saber se havia alguma diferença dentro destes aspectos. Os participantes foram divididos em quatro grupos: homens e mulheres jovens (entre 18 e 39 anos) e homens e mulheres de meia-idade ou mais velhos (entre 40 e 69 anos).
As observações indicaram que, apesar de haver aumento na frequência cardíaca de todos os grupos, a velocidade média de caminhada os homens analisados aumentou de forma significativa ao mascar chiclete.
Outra descoberta interessante aponta que as pessoas na faixa etária de 40 a 69 anos mostraram maior mudança na frequência cardíaca durante as atividades físicas com goma de mascar se comparado ao grupo mais jovem. “Nosso estudo também indica que a goma de mascar durante a caminhada aumentou a distância percorrida e o gasto de energia de participantes masculinos de meia-idade e idosos em particular”, comentaram os cientistas.

Outros benefícios do chiclete


Fonte: Veja