Entre outros assuntos, debate abordou o combate às drogas e perspectivas de reinserção social
A coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, com apoio do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas, estimulou uma roda de conversa nessa quinta-feira (24) com os acolhidos na comunidade terapêutica Sacrário do Amor, no Jardim Santa Marta, na região sudeste de Araraquara.
Durante o encontro, o coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e também do Centro de Referência Afro “Mestre Jorge”, Luiz Fernando Costa Andrade, colocou o órgão à disposição da direção da comunidade terapêutica e abriu o debate sobre o combate às drogas e perspectivas de reinserção social.
“Uma conversa saudável que deverá ser repetida várias vezes com pessoas que estão no processo de recuperação. Temos o dever de abordar o aprendizado coletivo, a política sobre drogas, a reinserção social e o encaminhamento dos acolhidos após a passagem pelo Sacrário do Amor”, avaliou, o coordenador.
Para a responsável pela comunidade terapêutica, Maria Lúcia Batista, a ação do Centro Afro foi importante e um estímulo para uma nova vida. “Todos são bem acolhidos de acordo com nossas possibilidades. A decisão de uma nova perspectiva de vida é só deles. Agradecemos o apoio do Centro Afro e Conselhos Municipal de Políticas sobre Drogas”, resumiu.
Com participação ativa no encontro, o acolhido J. P. elogiou a depoimento do voluntário Barcelos, acompanhante da equipe do Centro Afro. “Gostei da explicação dele sobre nossos antepassados e da origem de nossos vícios”, destacou.
O ajudante de cozinha J.A, há 5 meses na comunidade, também destacou a importância do projeto de conscientização aos jovens no combate ao uso de drogas. “Pretendo lutar para abrir uma célula e continuar o trabalho de ajuda ao próximo como a dona Maria faz nesta casa”, projetou, otimista.
Ari Braga e Mateus Caracho, presidente e vice, respectivamente, ambos do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas, participaram do encontro.
Vale destacar que a equipe do Centro Afro, com apoio das secretarias de Assistência e Desenvolvimento Social e Planejamento e Participação Popular, por meio da coordenadoria de Direitos Humanos, atua nas comunidades e na Fundação Casa mantendo um canal aberto ao diálogo com o poder público.