O prefeito Edinho participou da abertura da 1ª Conferência Municipal de Combate à Discriminação e ao Racismo, no auditório da Biblioteca Municipal “Mário de Andrade”, na noite de sexta-feira (26), e reforçou que Araraquara deve ser uma cidade sem preconceitos.
“Não podemos aceitar o preconceito, a discriminação. Não podemos ceder para o autoritarismo, para aqueles que, em nome de uma ‘falsa moralidade’, querem instituir o preconceito como norma”, afirmou.
“Em um momento de recuo de direitos, de avanço de atitudes preconceituosas e discriminatórias, de aumento da intolerância, nunca foi tão necessário sonharmos e lutarmos por aquilo que acreditamos”, continuou o prefeito.
Edinho desejou que todos realizassem uma Conferência “densa, de construção de propostas, e elaborem um grande plano municipal”. “Um novo mundo é possível, sim, pautado na igualdade de direitos.”
A vereadora Thainara Faria (PT), representando a Câmara, destacou que foi preciso chegar 2017 para que a primeira conferência do tema fosse organizada. “Estamos atrasados. É preciso trabalhar cada vez mais para que o negro tenha voz e ocupe lugares melhores”, disse.
A secretária de Planejamento e Participação Popular, Juliana Agatte, destacou que sua Secretaria faz o monitoramento do trabalho de 30 conselhos municipais, responsáveis pelas Conferências. “A Conferência estabelece o que a gente quer para Araraquara nos próximos anos, as diretrizes para compor o plano municipal”, afirmou.
O coordenador de Políticas de Igualdade Racial, Luiz Fernando Costa Andrade, destacou a necessidade de “a gente se unir e aprender a dialogar”. Para a coordenadora de Direitos Humanos, Maria Fernanda Luiz, a conferência é “um momento para falar e apontar o que precisa estar no plano municipal”.
A presidente do Conselho Municipal de Combate ao Racismo, Rita de Cássia Ferreira, disse que a Conferência é um momento impar. “Ela é importante para a proposição de políticas públicas para a igualdade racial.”
A abertura da Conferência contou com palestras de José Aparecido Gonçalves, o Zé Prettu, e de Valéria Cristina de Oliveira Alves. O tema central foi “A década internacional de afrodescendentes — desafios municipais para a garantia de direitos, reconhecimento, justiça e o desenvolvimento com equidade".
texto e foto: Jornal o Imparcial Araraquara